Discordo, porque o número de registro é o que menos importa, até mesmo no clipper.
Eu não vou fazer um tutorial porque isso é importante, mas basta ver que é utilizado por todo programador que tem sólidas bases em banco de dados.
A maioria dos clippeiros só sabe fazer acesso por índice e ignora as vantagens de acessar pelo número do registro ou acha difícil fazer desta forma já que é preciso tomar alguns cuidados, apesar da enorme vantagem que isso oferece onde é pertinente.
Quem tem dúvida sobre isso eu aconselho pegar livros e revistas especializadas além de pegar bons modelos de bases disponíveis como exemplos de boas práticas e ver com os próprios olhos.
Todo mundo tem o direito de fazer como quiser, mas é muito melhor poder escolher a melhor forma e não fazer da única forma que sabe fazer. Eu acho que uma das maiores vantagens de migrar para SQL é aprender um novo modelo mental para banco de dados e utilizar esse modelo adequadamente, mas admito que é mais cômodo manter o mesmo modelo de antes.
Também discordo, porque faltou justamente o mais importante.
No SQL existe um campo incremental/autonumeração, onde o próprio SQL vai colocando o número automaticamente.
Ao definir como incremental, ele já é definico como único (sem repetição), e pra não ficar vazio (NULL).
Como eu falei genericamente e nem todo DB tem auto incremento, então a informação é válida, você apenas acrecentou algo que também é importante.
Usar por código ou por nome, isso é opcional, nada tem a ver com base SQL.
E em que parte do que foi cotado está dizendo que tem haver com SQL? De qualquer forma, se fosse cotado tudo o que escrevi sobre ID, ficaria mais fácil de entender. É fácil discordar quando se tira do contexto.
A vantagem do SQL é que "ele toma conta dele mesmo".
E ele faz o trabalho pesado no banco de dados, liberando serviço do programa e terminal.
Essa não é a definição do que é SQL, você definiu basicamente o que é cliente/servidor. Um ADS e parcialmente um LetoDB pode fazer isso sem ser SQL, existem diversos outros exemplos de banco de dados que não são SQL e que permitem um controle completo do acesso. Tem DBS SQL que não liberam serviço do programa/termninal. Tem bancos baseados em SQL que não possuem uma série de constraints para "tomar conta" do DB. Pode até não estar seguindo o SQL ANSI, mas segue o modelo SQL que todo mundo conhece.
Como eu disse, é um erro comum de quem vem do Clipper achar que é a mesma coisa, eu diria que 95 à 99% dos clippeiros acham que é a mesma coisa e nem sabem o quanto estão subutilizando a nova ferramenta. É a velha argumentação "está funcionando então está certo".
É óbvio que dá para usar o modelo mental de DBF em um banco de dados baseado em SQL, existem inúmeros casos de *relativo* sucesso, mas é uma gambiarra e o sucesso é muito maior quando se adota o modelo mental apropriado para a tecnologia.
Talvez o que melhor definição a diferença é a ausência de navegação direta no banco de dados como se faz normalmente no DBF. Qualquer um pode achar que é a mesma coisa, mas não é e grande parte da eficiência do SQL se perde desta forma.
O meu conselho para quem quer evoluir na utilização de banco de dados é se aprofundar no novo modelo adotado por DBs baseados em SQL, mas também dá certo continuar adotando as mesmas práticas de sempre e se manter com visão única de como fazer as coisas.
Eu sempre prefiro estudar o que vou fazer e repudio qualquer forma de tentativa e erro. Mas cada um pode fazer sua opção.
T+