Clipper On Line • Ver Tópico - De Clipper pra Harbour

De Clipper pra Harbour

Discussão sobre a linguagem CA-Clipper.

Moderador: Moderadores

 

De Clipper pra Harbour

Mensagempor JoséQuintas » 04 Jul 2019 09:51

1) Clipper permite o uso de mouse. Se não fez, tá ultrapassado e já deveria ter feito isso há uns 20 anos.

2) Compilando com RTLINK o Clipper tem 500KB de memória pra trabalhar. Compilando com Exospace o Clipper tem uns 8MB pra trabalhar e compilando com BLINKER incremental, o Clipper tem 64MB pra trabalhar. Se não fez, tá ultrapassado e já deveria ter feito isso há uns 20 anos

3) Clipper rouba 100% de CPU do Windows. Isso só se altera se o computador tiver mais de um core, e ele rouba 100% apenas do core aonde está sendo executado. Isso deixa o Windows lento e trás problemas. Se não fez, tá ultrapassado e já deveria ter feito isso há uns 20 anos.

4) Clipper com CDX trabalha melhor com arquivos, um arquivo com 10 índices ocupa 11 arquivos abertos usando NTX, mas só usa 2 usando CDX. Se não fez, tá ultrapassado e deveria ter feito isso há uns 20 anos

5) O Blinker elimina a necessidade do SET CLIPPER=F250. Se não fez, tá ultrapassado e já deveria ter feito isso há uns 20 anos.

6) Harbour
Se demorou 20 anos pra descobrir que existe mouse, blinker e CDX, não vá querer aprender isso na hora de converter pra Harbour. Se demorou 20 anos, porque tá com pressa agora?
Compile com Harbour, teste, coloque em prática, deixe tudo funcionando, só depois comece a pensar em mouse, CDX, e interface gráfica.

Com o Clipper dá pra usar mouse, acessar internet, e muitas outras coisas.
O Clipper tá morrendo. Se não fez essas coisas, melhor nem fazer, porque nem dá pra saber se ainda funcionariam hoje em dia.
Se quiser teimar mais com Clipper, ok, pode tentar fazer essas modificações, mas pode ter mais trabalho do que convertendo pra Harbour, onde tudo isso já existe.

Considere que o motivo de usar Harbour é pra substituir o Clipper, que é 16 bits e vai parar de funcionar.
Então primeiro substitua, seu problema estará resolvido, e só depois melhore.

O que acontece muito é o programador querer fazer tudo que não fez em 20 anos no momento de compilar com Harbour.
Aí vai ter o problema de aprender a compilar, o problema de converter, o problema de mouse, o problema de CDX, o problema de LIB gráfica, o problema de faltarem fontes, o problema de ter fabricado muitos problemas que não existiam.

Também não invente de testar várias LIBs gráficas, várias versões de Harbour, mexer nas configurações da máquina pra cada versão de Harbour, etc. porque serão mais problemas.

Pegue um aplicativo, compile com Harbour, teste, coloque pra rodar no cliente.
Teve sucesso?
Repita o processo até não ter mais nenhum aplicativo em Clipper, até abandonar o Clipper de vez.
Teve sucesso?
Aí sim... comece a inventar/melhorar.

Assim vai ter sucesso mais rápido com o Harbour.

Se quiser fazer diferente, fazer logo tudo de uma vez... não culpe o Harbour.
José M. C. Quintas
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De Clipper pra Harbour

Mensagempor JoséQuintas » 04 Jul 2019 10:16

No Harbour é complicado...
No Clipper eu só digito cl.bat fonte.prg....


Você que acostumou com coisas fáceis, e esqueceu como se faz.

Você tem o PRG, o PRG é SEU FONTE.

clipper fonte

essa é a primeira etapa, o clipper converte o fonte PRG em um arquivo OBJ

rtlink fi fonte

essa é a segunda etapa, o linqueditor pega o OBJ e junta com tudo que precisa que vém das LIBs.

O que pode acontecer de errado?

SET PATH=c:\clipper\bin -> Isso é pra funcionar o comando Clipper em qualquer pasta
SET LIB=c:\clipper\lib -> isso é pro linqueditor pesquisar as LIBs nessa pasta
SET INCLUDE=c:\clipper\include -> isso é pro clipper pesquisar arquivos CH nessa pasta
SET OBJ=c:\temp -> isso é pro linqueditor pesquisar arquivos OBJ nessa pasta

Além de usar comandos diretos, o Clipper permitia usar o RMAKE (nem lembro o nome) ou outro, que era pra criar arquivos de projeto.

clipper -w3 -es2 -m -n fontes.prg

O clipper também permiti colocar parâmetros adicionar na hora de compilar

O que mudou no Harbour?
Continua a mesma coisa, mas.... tem um intermediário a mais, o compilador C.
E tem várias opções de compilador C, cada um tem comandos diferentes, mas não precisa se preocupar porque o HBMK2 é um programa de ajuda, que já coloca os comandos do jeito que precisar.

Mas agora é: seu fonte PRG, o Harbour transforma em fonte C, o compilador C gera o OBJ, e o linqueditor junta tudo.
Você não vê isso acontecer, igual também não via no Clipper, e não fez falta saber que isso acontecia.

hbmk2 fonte.prg

Da mesma forma que o Clipper, continua existindo a necessidade do SET PATH.
o restante, o hbmk2 consegue pesquisar sozinho.
E pra facilitar... pode ser usado um arquivo de projeto, um arquivo HBP

Não é complicado.
É igual era no Clipper, mas você deixou sua máquina tão automática que esqueceu como era.
É só fazer igual com Harbour, vai deixando automático, e vai ficar tão fácil ou até mais fácil do que era no Clipper.

clipper menu


Tem gente que acostumou a fazer isso: compila o programa principal e ele já puxa os outros fontes automaticamente.
Isso é errado. Se está fazendo isso há 20 anos, fazendo errado, tá na hora de aprender o certo.
Ao compilar tudo junto, você tem um único arquivo OBJ, e existe limite de tamanho pra arquivo OBJ.
Com certeza os limites de um OBJ são menores do que os limites do Clipper.

Pois é... pode ter tanta coisa errada de uma vez.... e aí vai ter que esquecer seus 20 anos de erro, e fazer certo no Harbour.
É só não ter pressa.
Esperou 20 anos... pode esperar alguns dias até se acostumar com as "novidades" que nem sequer são novidades, apenas não tinha visto isso antes ou apenas esqueceu.

E se podem ser 20 anos para serem corrigidos... se limite a apenas compilar com Harbour, deixe a recuperação de tempo perdido pra depois.
Uma coisa de cada vez, pra ter um problema de cada vez pra resolver.
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De Clipper pra Harbour

Mensagempor JoséQuintas » 04 Jul 2019 12:22

Correção:

No texto inicial citei blinker incremental, mas não é.
incremental é pra ganhar tempo, tratando só a parte que foi modificada. Tem isso no Harbour também.

Trata-se do modo extendido, que usa mais memória, e nem precisa overlay.

Não sabe o que é overlay?
Era uma forma de carregar apenas uma parte do programa de cada vez, pra poder economizar o máximo de memória possível. Carregando apenas uma parte do programa, mais memória pra uso.
Nem invente de usar isso agora, o Blinker acaba com a necessidade disso, e seria só perda de tempo.
E no Harbour... esqueça tudo isso.

No Clipper/Dos o limite é 640KB de memória.
No Harbour 32 bits o limite é 4GB, 4.000.000KB de memória
E no Harbour 64 bits... sei lá... precisa mesmo saber? acha que pode estourar o limite?

Harbour 32 bits ou Harbour 64 bits?
Se tá usando Clipper, sinal de que as máquinas são 32 bits, então não adianta usar Harbour 64 bits que não vai funcionar nelas.
32 bits funciona em qualquer Windows, seja 32 ou 64 bits, então problema resolvido.
No futuro, quem sabe, talvez acabem com 32 bits. Se você ainda estiver vivo até lá poderá compilar sem problemas usando 64 bits, isso não é preocupação pra tão cedo.
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De Clipper pra Harbour

Mensagempor JoséQuintas » 04 Jul 2019 12:59

O que se preocupar:

Usa LIBs que não são do Clipper? Vai precisar dos fontes delas.
Se não existe a LIB pro Harbour, uma opção é descompilar o EXE, assim recupera os fontes do aplicativo e das LIBs.

Aproveita enquanto esses descompiladores ainda existem, pra recuperar fontes que não tem.

Conforme o programa Clipper, esta seria a primeira coisa a ser feita: obter todos os fontes necessários
Alterar o programa Clipper pra não depender de LIB nenhuma, assim pode confirmar se tem tudo.
Só depois pensar no Harbour.
Neste caso, se tentar Harbour primeiro não vai conseguir, porque não tem todos os fontes.

Pois é... tanta coisa automática... que pode nem ter os fontes que precisava para o Clipper, e tá pensando em passar pra Harbour o programa faltando muita coisa...

Isto tudo mostra uma coisa interessante:
O primeiro passo pra usar Harbour é lembrar exatamente como o Clipper funciona.

Parece piada... mas é sério.
Tem programador que usa o Clipper há 30 anos, e não sabe como o Clipper funciona.
Apenas chama os bats que estão no computador, e se perder os bats, ou precisar configurar uma máquina, nem consegue mais trabalhar.
Parece piada... 30 anos usando... e não sabe usar...

Não precisa ter medo de perguntar no fórum.
O importante não é configurar sua máquina, mas sim entender o porque de cada coisa.
Entendendo o porque, vai resolver sempre que precisar.
No geral, para o Clipper, é o que coloquei no primeiro post, e tem o CONFIG.SYS e o AUTOEXEC.BAT

Eu tinha esquecido... mas o limite do DOS são 40 arquivos abertos, se não colocar files=252 no CONFIG.SYS
E o limite do Clipper é de 20 arquivos, se não tiver o SET CLIPPER=F250
A falta disso gera o famoso DOS ERROR 4.

O Harbour não tem limite de arquivos, limite de memória, etc.
Só de compilar com Harbour já ganha os principais recursos que são: acabar com toda limitação que o DOS tem.
O programa fica com a mesma aparência que antes..... ótimo... é exatamente isso que precisa pra usar Harbour.
Depois pode melhorar quando quiser, na hora que quiser, e SE quiser, tem todo tempo da sua vida pra fazer isso.

Digo isso por causa do que já comentei antes: alguns já querem usar Harbour adicionando recursos, se complicam e desistem.
Sair do Clipper tem dias contados, adicionar recursos vai poder fazer quando quiser.

O cliente não quer esperar?
Ué... se você tiver certeza do que está fazendo, vai convencê-lo.
"Estou passando para uma linguagem melhor, vou fazer uma coisa de cada vez, primeiro vou abandonar o DOS, e depois acrescento recursos".
Pronto. Você vai fazer exatamente o que se comprometeu a fazer, o cliente não tem do que reclamar, vai até gostar de ver você cumprindo o que prometeu.

E o que mais?
O aplicativo é grande?
Ninguém falou que precisa trocar o aplicativo todo de uma vez.
Pode separar em módulos, e criar em Harbour um módulo por vez, até terminar.
Pode deixar todos os módulos num único EXE, não precisa fazer EXEs separados.
Pode até embutir o programa Clipper dentro do programa em Harbour - isso é possível.
Há inúmeras formas de fazer a conversão, parcial ou total.

Repetir o que já disse antes:
São 20 anos de atraso. Demorou 20 anos pra decidir. Tá com pressa agora porque?
Vai fazendo, testando, devagar, demore 1 mês pra fazer um módulo, ou até mais.
O segundo módulo vai ser mais rápido, e próximo mais rápido ainda.

Se demorar 1 ano... fez em um ano o que não fez em 20 anos... tá ótimo !!!!!
Se tivesse pensado assim há um ano atrás, hoje estaria pronto.
Então, pense assim agora, imagine que daqui um ano vai estar tudo pronto... vai acabar fazendo em muito menos tempo que isso, porque vai estar trabalhando sossegado, e não no desespero.
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De Clipper pra Harbour

Mensagempor JoséQuintas » 04 Jul 2019 13:24

Vou usar eu mesmo como exemplo:

Testava o Harbour - na época que era beta teste ainda - ajustava os fontes Clipper pra funcionar tanto em Harbour quanto em Clipper, fontes sempre em uso.
Não dava certo, tudo bem.
Tentava de novo, ajustava mais coisa pra funcionar nos dois, não dava certo, tudo bem.
Colocava no cliente pra rodar compilando com Harbour, tinha problema - não dava pra resolver agora, compilava os mesmos fontes com Clipper voltava o Clipper.
Ajustava em minha máquina, e repetia o processo.
Até que um dia tudo funcionou, incompatibilidades resolvidas, Harbour 100% funcionando, e fontes sempre podendo ser compilados ou com Clipper ou com Harbour.
Aguardei até trocar de todos os clientes, um mês ou mais rodando...
A partir desse ponto não interessou mais manter fontes compatíveis com Clipper, daí pra frente foi só ficar adicionando recursos.

Foi assim que passei pra Harbour, igual todo mundo pode fazer.

Lógico... nesse tempo de não usar Harbour, já passei a desenvolver pensando no funcionando dos dois, pros fontes estarem sempre prontos pra mudança a qualquer momento.

Este é um ponto importante: NÃO USE FONTES ESPECIAIS PRA HARBOUR.
Criar fonte separado significa ter que atualizar dois fontes, ou ter fontes desatualizados pra Harbour sempre que for testar.

Por isso é importante:
Não invente. Ajuste o que for necessário pro mesmo fonte funcionar em Clipper e em Harbour ao mesmo tempo.
Deixe invenções pra depois, pra não ter comportamento diferente.
Terminou, tudo rodando tranquilo, abandone Clipper pra poder acrescentar novos recursos no fonte.

Uma coisa que procurei fazer foi centralizar diferenças.
Tipo... sei lá... browse() é diferente? então criar um browse genérico pra tudo, fazendo uma versão em Clipper e uma versão em Harbour. Com isso, eu chamava um único browse nos fontes, e esse genérico atendia qualquer situação seja Clipper ou Harbour.
É apenas um exemplo - melhor do que ter 500 browses, com 2 versões, o que seriam 1.000 fontes de browse.
Ao deixar em separado - os 500 browses acabaram virando um só, e duas rotinas: uma pra Clipper e outra pra Harbour.

Isso é importante analisar também: se está modificando diversos fontes com a mesma coisa, sinal de que poderia ter um fonte só pra tudo.
Provavelmente mais uma das coisas que poderia ter feito em 20 anos, e não fez....
E mais um motivo pra não criar versão do aplicativo diferente pra Clipper e Harbour durante a conversão.

Converter devagar não é desvantagem: permite você mudar o rumo de sua conversão a qualquer momento, nunca ficando com fontes desatualizados, nunca tendo que jogar o trabalho fora, isso significa ir em frente sempre.

Ficam aí as dicas.

Com certeza livro de programação não ensina a usar a cabeça. Isso cada um tem que fazer por conta própria.

Como eu também já disse no fórum: seja seu cliente
Imagine que você foi contratado para melhorar seus próprios fontes.
Então cobre que o serviço seja bem feito, e faça bem feito.
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Mensagempor JoséQuintas » 04 Jul 2019 21:55

Faltou dizer:
Esta é minha opinião.
Cada um decide de acordo com sua forma de trabalho.
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De Clipper pra Harbour

Mensagempor JoséQuintas » 05 Jul 2019 11:26

Mais uma:

Esta semana estava ajudando um programador a usar Harbour, porque estava com dificuldades.
Qual o problema?
Faltam fontes.

Como assim?
É isso: faltam fontes.
Mas a impressão que ele tinha é que o problema estava em saber compilar com Harbour.

Mas e no Clipper? não faltam fontes?
No Clipper já está "automático" no BAT de compilação pra puxar LIBs particulares

Mas... se é assim, não tem aplicativo Harbour, então porque começar por acrescentar recurso, se não vai poder usar?
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Mensagempor Nascimento » 05 Jul 2019 12:31

pois é.. quando descidi usar o harbour no tempo que todo mundo estava indo pro xharbour
apanhei muito até ajustar meus fontes para compilar com o harbour, mais persisti ate ficar funcional
hj eu uso igual usava no clipper com .bat e .hbp

as vezes é falta de paciencia e persistencia do programador, tendo a falsa ideia que vai ser a mesma coisa
não é , mesmo sendo bem parecido tem suas peculiaridades o harbour, o maior problema lib´s de terceiros
que tambem consegui contornar, algumas libs em clipper eu descompilei e recompilei para o harbour
algumas não tiveram jeito...

o meu programa as telas eram feitas no miro 3 o que demorou mais um pouco meu entendimento
mais mesmo assim fui passo a passo conseguindo resolver os problemas
hj o modo console esta 100% funcional em harbour

depois de obter um bom conhecimento em harbour, foi que comecei estudar lib graficas, o que reforça o que o amigo quintas falou
tem que ir com calma, porque se não não sai do canto
A arte de programar é simplesmente fazer seus pensamentos serem interpretados por uma maquina :) clipper 5.3 /harbour/minigui
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De Clipper pra Harbour

Mensagempor JoséQuintas » 05 Jul 2019 19:49

Tenho uma sugestão legal:

Comece criando uma conta no GITHUB (agora é de graça), e definindo o controle de fontes.
Se só você mexe nos fontes, defina por exemplo a pasta \trabalho
Se mais de uma pessoa vai mexer em algum projeto, crie mais pastas.

comece criando as pastas vazias

\trabalho -> vai conter todas as pastas de seus aplicativos, esta vai ser salva no GitHub com tudo que estiver dentro
\trabalho\all -> para o que entra em tudo que é projeto - pode considerar como uma LIB
\trabalho\config -> pra salvar configurações especiais - melhor não misturar com all

\tools -> para todas as ferramentas, coisa que faz backup uma vez e pronto

\tools\cl52
\tools\blinker
\tools\sixcdx
\tools\pnotepad
\tools\Harbour
\tools\mingw // se não deixar dentro do Harbour em comp\mingw
\tools\útil -> para ferramentas simples, do tipo que são compostas por 1 ou 2 arquivos, que seria exagerado deixar separado

\temp -> pra mandar lixo

Na pasta \tools, se salvar alguma coisa diferente, como uma configuração por exemplo, salve em \trabalho\config
Também salve anotações em \trabalho\config, tipo o que precisa configurar pra funcionar e outras coisas mais

Até aqui é só pra criar vazias, sem conteúdo.

Instale e configure um programa de cada vez.
Crie um config.bat em \tools\config pra fazer a configuração, começando com:
SET PATH=\trabalho\config

A idéia é digitar \trabalho\config\config.bat, e sua máquina estar pronta pra uso.
Uma vez sendo salvo no github, vai ter sempre sua configuração pra uso em qualquer máquina
E salvando um leiame.txt nessa mesma pasta, já coloca anotações lá de tudo que precisar pra configurar a máquina.

A partir daí, comece a mover cada ferramenta, testar, e se precisar acrescentar mais comandos em CONFIG.BAT
Ele vai ser seu ponto de partida.
Comece movendo o editor de textos, acrescentando o SET PATH lá no CONFIG.BAT pra ele funcionar em qualquer máquina.
Procure não misturar coisas "não-clipper" na pasta do Clipper, ou "não-Harbour" na pasta do Harbour, pra sempre saber exatamente que ferramentas usa.
E assim por diante, até terminar.
Deixe pronto pra usar Clipper ou Harbour.
Lembre-se de salvar no GitHub.

É provável que vai ter que usar pelo menos um aplicativo pra compilar com Harbour e Clipper, pra testar se a configuração está funcionando.
Se possível, compile todos.
Se precisar, já crie um BAT que compile todos de uma vez, assim já testa sempre todos.

Feito isso, faça um backup em CD/DVD de \tools e \trabalho, dois ou mais discos de cópia
Escreva no DVD: tools/trabalho 2019.07.xx, a data em que foi gravado.
Não tenha dó de fazer isso. Seu trabalho vale muito mais do que 3 discos.
Este seria o backup que está acostumado, assim fica tranquilo.

Também pode criar uma pasta de backup \backup
E criar um backup extra pelo Windows: clique da direita em \trabalho, enviar para pasta compactada/zipada.
Quer um nome sem falhas? TRABALHO-2019-07-05-1921.zip
E mova pra pasta \backup

Pronto. Com isso temos:
Um backup em DVD, que não pode ser alterado, com todas as ferramentas, e a situação "inicial" dos fontes.
Uma pasta de backup \backup, com várias datas diferentes, de todo trabalho
Uma pasta de trabalho \trabalho, com backup nas nuvens (GitHub)

Mais organizado e mais seguro que isso... impossível.

Aí vém a vez de cada projeto:
pega um projeto, limpa o lixo das pastas do projeto, move o que for LIB comum para \trabalho\all, testa tudo pra ver se está tudo funcionando. lixo = inclusive arquivos OBJ temporários
Testou tudo, funcionou, hora de backup, GitHub, zip, DVD, fica a seu critério. NADA de inventar, o zip trabalho-2019-07....

E isso pra cada projeto até terminar.

Como estaremos nesta parte:
Tudo organizado, lixo eliminado, backups menores, só olhar os tamanhos dos ZIPs se modificando a cada organização.
É bom olhar os zips, assim vai ver que está valendo a pena, ou que está criando lixo dentro das pastas. olhar as alterações pelo git também ajudam nisso.

Deu problema? git permite resetar tudo até mesmo pra situação inicial, nem precisa mexer com backup.

Tudo isso vai te dar a segurança de mexer sem medo de ser feliz.
Vai fazer isso mais rápido a cada dia, porque vai saber que tem backup de tudo, e SABE aonde encontrar.

Se for o caso... um programa em Harbour ajuda a criar esses backups sem precisar digitar nada.

Será interessante também criar um programa pra compilar com Clipper.
Isso vai permitir desviar os OBJ para a pasta \temp, deixando as pastas de trabalho limpas, backups menores, etc.
Tenho um pronto, já "ressuscitei", é só cada um ajustar pra própria necessidade.

Trocou de máquina:
copia ferramentas do DVD de backup, restaura fontes do GitHub.
E olha o \trabalho\config\readme.txt pra ver as instruções do que precisa configurar a mais
E pode chamar o \trabalho\config\config.bat pra configurar a nova máquina

Também pode usar o Harbour pra conferir tudo, afinal, você é programador, crie utilitários pra eliminar suas tarefas básicas, como o backup por exemplo, a conferência da configuração, etc. só salvar em \tools\útil

Essa é a etapa inicial: organizar a casa.
Organizando a casa, organiza a cabeça, porque vai saber exatamente aonde as coisas estão.

Daí pra frente, é procurar facilitar cada vez mais seu trabalho, pra não perder tempo com aquelas coisas que precisa fazer todo dia. - você é programador !!! continue criando programas ou alterando os existentes pra facilitar sua vida !!!
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De Clipper pra Harbour

Mensagempor JoséQuintas » 06 Jul 2019 12:55

Esqueci de uma coisa importante:

LIB usada no Clipper NÃO serve para o Harbour.
Por isso, se usar LIBs que não fazem parte do Clipper ou de seus fontes, vai precisar de solução.
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De Clipper pra Harbour

Mensagempor JoséQuintas » 16 Jul 2019 11:59

Outro exemplo prático de migração:
Continuo mexendo no aplicativo em Flagship - ainda NÃO é possível trocar pra Harbour.
Nada impede de deixar compatível e ir melhorando.

bhp.png


Guardei versões só pra curiosidade.

Quando começou, o EXE tinha 20.069MB
Acrescentei minhas LIBs que estou acostumado... subiu pra 20.936MB
Depois fui usando e melhorando.
No começo de julho tinha 16.685MB
Hoje está com 16.013MB

Detalhe: de lá pra cá, já incorporou uns 4 ou 5 EXEs que ficavam separados.

bhp2.png


E... continuo fazendo testes com Harbour, compilando tanto no Linux quanto no Windows.

Ou seja... está sempre tudo pronto, a qualquer momento poderá entrar em funcionamento.

Nota:
Neste caso é porque depende de outros fatores, não apenas de compilar, pra poder fazer a troca.
Mas nada impede de deixar fontes prontos pra tudo.
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